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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Observações sobre a copa de uma não-torcedora

Início do jogo 15:35... the clock is ticking. Mas acho que vale a pena eu comentar algumas coisas. Estava eu no MSN com um amigo de 14 anos, filho de um amigo de 43, qeu em disse que estava torcendo pela seleção de Gana. Na verdade, eu nem sabia que a seleção de Gana ainda estava competindo... está?
Bem, ninguém diria que eu sou uma grande fá de futebol. No entanto, ele me dsse que todos ficavam meio cegos para os problemas sociais em época de copa - coisa que eu concordo, mas que precisamos sempre relativizar. Do que o brasileiro comum pode se orgulhar hoje em dia? Em décadas passadas, além do futebol, tínhamos a F-1. O orgulho nacional não pode se pautar apenas em desenvolvimento econômico. Sim, tivemos alguns progressos nos últimos 8 anos, mas a vida é só isso... ?


Poder comprar comida, comer carne, por a dentadura na boca, tomar iogurte, adquirir nossas casas [minha casa, minha vida... é mesmo?] - mesmo se as cidades não permitam finaciamento do governo porque os terrenos são ilegais.

A vida é isso? Sei que existem no pensamento filosófico e sociológico, duas vertentes: uma do ascetismo - marxista - onde só a necessidade imediata importa; e outra - dionisíaca - onde só o prazer importa. Será que não há um meio termo?

Trabalhamos para conseguir um meio digno de vida, mas também para ter algum prazer na vida. Tem de haver um meio termo entre as duas.

Torcer por um time de futebol é esquecer das coisas substantivas da vida? Eu diria que não. E, observem, eu não sou fã de futebol. Eu classifico o futebol em uma esfera, onde a racionalidade não está necessariamente presente. É onde a esperaça habita. Existem algumas coisas em que podemos depositar nossa esperança e o nosso orgulho. Os esportes são os meios mais profícuos. Por que? Porque podemos nos identificar com eles, podemos eleger ídolos (heróis nacionais), podemos projetar nossos anseios de grandeza.

Por que Maradona mobiliza tanto os Argentinos? Porque mexe com seu orgulho nacional. Mexe com os sentimentos de um país que passou por muitas dificuldades econômicas na segunda metade do século XX e início do século XXI e que, mesmo assim, ainda não se recuperou de suas dificuldades. Porém, conserva uma última esfera de orgulho nacional: sua seleção de futebol. Devemos sensurá-los? Claro que não. Por que o povo, tão privado de seus direitos fundamentais, suas conquistas, sua cidadania, deveria se privar de algo para se orgulhar? Não "culpo" povo algum. Nós, seres humanos, precisamos de motivação para seguir em frente, para ter algo por que lutar, seja família, filhos, sobrevivência, não sei... Os motivos são inúmeros, mas precisam ter significado para o indivíduo e para seu círculo mais próximo.

sábado, 3 de julho de 2010

AI, AI, AI, AI....




Por que será que ele tampa tanto o nariz? Será cosquinha da coca ou da copa?

Polvo "bão" de palpite

I don't cry for you Argentina. Sorry! Humiliación... (se é que se escreve assim). Valeu Alemanha!!!! Só sei de uma coisa: EU NÃO QUERO VER MARADONA NÚ, NEM EM OBELISCO, NEM EM LUGAR NENHUM. QUERO SÓ VER A CARA DE VERGONHA.

Não torcedora torce contra a Argentina



Previsão de polvo alemão para a partida Alemanha x Argentina. Será que ele acerta?
É engraçado. Não dou a mínima para futebol, mas no que se refere à Argentina, tem sempre aquele sentimentozinho de pirraça. Eles ficaram tão felizes com a saída do Brasil da copa, que chegou a hora de torcer contra. Andando por João Pessoa, observei que mesmo o mais humilde buteco estava lotado com torcedores vestidos com a camisa do Brasil, simplesmente "secando" o time argentino. 

Depois da decepção, para muitos, da saída do Brasil da copa e da possibilidade do hexa (dado quase como certo) parece que o novo esporte nacional é lançar "urucubaca" na Argentina. Ontem vi na internet uma previsão de que a Argentina perderia. No caso foi um polvo na Alemanha e, pelo que se diz, até agora teve 100% de acerto nos palpites para esta copa da África do Sul.

Bem, pelo jeito a coisa é verdade. Até este momento que acompanho pela internet - 12:34h - a Alemanha está dando de goleada na Argentina - 3 x 0. Se for assim, a saída do nosso arqui-inimigo da copa será bem mais humilhante que a do Brasil.

Outra coisa, acho até que deveriam importar esse polvo para dar palpites no Fantástico, na véspera de ano novo, substituindo mãe Diná, que na minha opinião deveria ser demitida do cargo de vidente.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Observações sobre a copa de uma não-torcedora

Início do Jogo no Mossoró WestShopping
Início do jogo 15:35... the clock is ticking. Mas acho que vale a pena eu comentar algumas coisas. Estava eu no MSN com um amigo de 14 anos, filho de um amigo de 43, que em disse que estava torcendo pela seleção de Gana. Na verdade, eu nem sabia que a seleção de Gana estava competindo... está?
Bem, ninguém diria que eu sou uma grande fá de futebol. No entanto, ele me disse que todos ficavam meio cegos para os problemas sociais em época de copa - coisa que eu concordo, mas que precisamos sempre relativizar. Do que o brasileiro comum pode se orgulhar hoje em dia? Em décadas passadas, além do futebol, tínhamos a F-1. O social nunca foi o nosso forte. O orgulho nacional não pode se pautar apenas em desenvolvimento econômico, embora a diminuição das desigualdades seja uma meta. Mas e enquanto ela não chega? Sim, tivemos alguns progressos nos últimos 8 anos ou mais, mas a vida é só isso... ?


Poder comprar comida, comer carne, por a dentadura na boca, tomar iogurte, adquirir nossas casas [minha casa, minha vida... será mesmo?] - mesmo se as cidades não permitam financiamento do governo porque os terrenos são ilegais. Lembremos aquela "velha" (ai meu deus, é de minha geração) música dos Titãs: Você tem fome de quê? Você tem sede de que? Sempre é de comida?

A vida é isso? Sei que existem, no pensamento filosófico e sociológico, pelo menos duas vertentes: uma do ascetismo - marxista - onde só a necessidade imediata importa; e outra - dionisíaca - onde só o prazer importa. Será que não há um meio termo?

Trabalhamos para conseguir um meio digno de vida, mas também para ter algum prazer na vida. Tem de haver um meio termo entre as duas coisas. Sempre achei que o caminho do meio é o melhor. Tem gente morrendo de fome sim, mas será que no meio da pobreza, eles só tem tempo para sofrer? Alguém já lhes perguntou como eles aproveitam a vida de vez em quando?

Torcer por um time de futebol é esquecer das coisas substantivas da vida? Eu diria que não. É apenas uma pausa. E, observem, eu não sou fã de futebol. Eu classifico o futebol em uma esfera, onde a racionalidade não está necessariamente presente. É onde a esperaça habita. Existem algumas coisas em que podemos depositar nossa esperança e o nosso orgulho. Os esportes são um dos meios mais profícuos. Por que? Porque podemos nos identificar com eles, podemos eleger ídolos (heróis nacionais, como queiram), podemos projetar nossos anseios de grandeza, enquanto a fome e a necessidade não passam, se é que vão passar.




Cobertura na Praça da Alimentação no Mossoró WestShopping
Por que Maradona mobiliza tanto os Argentinos? Porque mexe com seu orgulho nacional. Mexe com os sentimentos de um país que passou por muitas dificuldades econômicas na segunda metade do século XX e início do século XXI e que, mesmo assim, ainda não se recuperou totalmente delas. Porém, conserva uma última esfera de orgulho nacional: sua seleção de futebol. Devemos censurá-los? Claro que não. Por que o povo, tão privado de seus direitos fundamentais, suas conquistas, sua cidadania, deveria se privar de algo para se orgulhar? Não "culpo" povo algum. Nós, seres humanos, precisamos de motivação para seguir em frente, para ter algo por que lutar, seja família, filhos, sobrevivência e até futebol, não sei... Os motivos são inúmeros, mas precisam ter significado para o indivíduo e para seu círculo mais próximo.
Comemoração

terça-feira, 22 de junho de 2010

Coitadinho do Kaká

Ele não perde a oportunidade de apresentar como vítima. Reclama de perseguição religiosa para se esquivar das perguntas embaraçosas e das críticas. Mas é muito fácil fazer isso quando se tem toda a imprensa, milhões de dólares disponíveis e grava musiquinha bobinha pra mulherzinha. Que perseguição é essa, quando não há marginalização? E os milhões de pessoas que se tornaram evangélicos para ter alguma esperança na vida, achando que a solução vem do além. Isso faz parte do famoso ditado: "reclamar de barriga cheia". O problema de Kaká não é a religião, mas suas atitudes e opiniões que são muito imaturas e irrefletidas - ou mal refletidas. Por isso, ele passa muitas vezes como uma pessoa boba e vazia e isso é algo independente de religião.
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