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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Já vi muita coisa esquisita, mas isso bateu o record.

Vejam essa manchete postada no portal Terra Tecnologia: Pesquisa: 10% de usuários olham redes sociais durante sexo. Santa paciência, ou o sexo é muito ruim ou tem alguma coisa errada com esses 10%. Ver matéria completa no post completo ou clique no título e vá diretamente para a página do terra.

Um em cada dez usuários do Twitter, Facebook e outras redes sociais nos Estados Unidos confere mensagens até mesmo durante o sexo, segundo pesquisa do site de resenhas e preços de produtos eletrônicos Retrevo.
De acordo com a pesquisa, que examinou respostas de cerca de mil pessoas sobre "quando, onde e quanto tempo os passam em redes sociais", o número se refere a usuários com menos de 25 anos. Acima da idade, são 6% os internautas que dizem não abandonar as redes sociais até mesmo durante o sexo.

No estudo, quase metade também respondeu que costuma interromper as refeições para acompanhar atualizações das redes sociais . Vinte e quatro por cento dos entrevistados com mais de 25 anos e 12% daqueles com menos de 25 anos também disseram que costumam ler mensagens eletrônicas mesmo se estão no banheiro.

"Com todo mundo enviando mensagens em seus telefones nestes dias, nós não estamos surpresos de ver que 40% das pessoas que responderam (à pesquisa) disseram que não se importam de ser interrompidas por uma mensagem", comentou o Retrevo.

O site The Huffington Post lembrou que outra pesquisa recente apontou que 15% dos americanos já interromperam o sexo para atender o telefone celular.

FONTE: Redação Terra

domingo, 4 de abril de 2010

A outra

GOLDENBERG, Mirian. A outra. A amante do homem casado. Rio de Janeiro: BestBolso, 2009.

Este livro de Mirian Goldenberg é uma excelente leitura para estudantes e profissionais de sociologia e antropologia, tanto porque trata de um tema pouco explorado nas relações da sociedade brasileira, quanto como aprendizado metodológico, uma vez que ela trabalha de forma muito didática.
O livro divide-se em duas partes...

Na primeira, ela descreve as diferentes acepções e representações da figura da outra na sociedade, baseada em diversos pontos de vista como a da própria amante, do marido que trai e de outros membros da família e também de amigos. Mostra que, embora a mulher tenha adquirido um papel mais relevante no trabalho social, adquirido independência financeira etc., a ela não é permitido ainda o completo controle de sua sexualidade. Na segunda parte, ela realiza uma entrevista e analisa uma família, de predominância feminina, na qual há uma recorrência de relacionamentos não convencionais entre as mulheres. Ela desvenda as representações que toda a família cria para explicar "seu comportamento desviante".

Sem dúvida um excelente livro para por em xeque algumas concepções e/ou mitos a respeito desta figura, que poderia-se dizer, é bastante comum em nossa sociedade, que é a outra, mas está imersa em ideias preconcebidas e mesmo fantasias.
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