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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Nordestinos são como bodes expiatórios para alguns paulista(no)s

Recebi esse link via e-mail [http://www.petitiononline.com/estadosp/] e realmente me surpreende a capacidade humana de ser ignorante. Existe esta petição online onde, mais uma vez, os paulista(no)s culpam os nordestinos pela péssima qualidade de vida que prevalece nesse estado e/ou cidade, que quer se achar mais do que todos os outros do Brasil.

Os nordestinos, que sempre limparam a sujeira dos paulistas, de forma literal e metafórica, são culpados por todas as mazelas que eles próprios não querem se reconhecer como autores.

Os autores desta petição, que é um primor de preconceito e etnocentrismo, alegam que os paulistas são discriminados em sua própria terra, "invadida" por esse bando de nordestinos. E ainda se autointitulam de democráticos. Segue um trecho:


"O paulista olha ao seu redor e se vê um estrangeiro em sua própria terra. Presencia desrespeitos e hábitos impostos. Alta criminalidade, hospitais superlotados. Isto tudo relacionado à migração nordestina que a nossa terra sofreu nos últimos tempos. Entretanto, ao reagir e se manifestar sobre estes fatos, o paulista é criminalizado, acusado de ter "conceitos prévios".

Não me admiraria se eles começassem a se vestir assim:





E realmente começassem a nos tratar dessa forma abaixo:
Francamente, sei que existem pessoas boas e ruins em todos os lugares. Certamente existirão os paulista(no)s que tem sensatez, caráter e muita generosidade em seus corações. Mas esse tipo de manifestação deveria ser reprimido com força e sem nenhuma leniência. Eles alegam liberdade de expressão e distorcem palavras que expressam a democracia e praticmanente usam as palavras "tolerância", "pluralismo" e "multiculturalismo" como sinônimos de hipocrisia.
Dos lixos que já vi na internet, esse é um dos piores.

domingo, 1 de agosto de 2010

ME POUPE...

Desculpem aí, mas sou fã de séries "enlatadas" americanas. Eu sou da opinião - me permitam - que quem sabe fazer tv ainda são os americanos, nessa era em que nosso mais famoso produto de exportação, as "telenovelas", estão cada vez mais parecidas com suas "primas pobres": as mexicanas (falta criatividade, sobra dramalhão e chavões). Os americanos - sinto muito quem é contra - são criativos, sabem tirar uma história da vida cotidiana como ninguém, sem parecer "ordinária" e, ao mesmo tempo, sem ficar com aquele ar de "preleção moralista". Tudo bem que têm muitos efeitos especiais e glamour - os quais ADOOOOOOOOOOOOOOOORO - mas que fazem a gente vibrar e não torcer a boca. O glamour, a pose de "durão" nem sempre parecem "fake", como acontece com atores brasileiros. Eles ainda sabem convencer e, para mim, é o que atores devem fazer. Estamos cada vez mais "experts" em teatro. Temos excelentes atores e peças na linguagem teatral, mas na TV, sinto muito - Janete Clair e Dias Gomes devem estar se revirando em seus túmulos -, mas perdemos mais do que ganhamos. Não acho que isso seja um problema dos escritores e roteiristas de novelas, acredito que não, já que temos excelentes minisséries, mas de um certo "gosto" popular que vem descambando para o ralo ultimamente, desde a música, novelas, revistas e até os telejornais.

No entanto, acho que imitação tem limites. Se o Brasil não tem criatividade para contar suas próprias histórias e fazer com que o povo goste, pelo menos que COPIE bem a dos outros.

Outro Canal


AUDREY FURLANETO - audrey.furlaneto@grupofolha.com.br

Trash, versão brasileira de "Law & Order" sai do ar

Luana Piovani como delegada? Ana Paula Arósio como juíza? Henri Castelli como advogado criminal? Soa insólito, mas aconteceu: a Globo escalou os atores acima para estes papéis.
E mais: a tentativa era fazer algo próximo da já consagrada "Law & Order", série policial que durou 20 anos nos Estados Unidos.
"Na Forma da Lei", a versão brasileira, não passou de oito episódios, ou seja, nem dois meses. Sai do ar nesta terça-feira com média de 17 pontos de audiência (cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo) e 32% de share (participação dentre os televisores ligados no horário).
Nela, Luana Piovani é a delegada Gabriela Guerreiro que, define, é "competente, bem-humorada, afetuosa".
Em "Law & Order", o papel surge na franquia "Special Victims Unit", no ar há 11 anos. A atriz Mariska Hargitay é a detetive Olivia Benson, que teve a mãe estuprada e, por isso, decide investigar crimes sexuais.
Com personagens menos intensos, a série nacional penou com atuações sofríveis e diálogos que incluíram até frases em latim -de autoria de Antonio Calmon.
É fato que, diante de tanto desacerto, como série policial, "Na Forma da Lei" foi um bom humorístico.

NO BRASIL ELA É

Alex Carvalho/TV Globo

NOME Luana Piovani
IDADE 34 anos
SALÁRIO A Globo não informa
PERSONAGEM Gabriela Guerreiro
PERFIL Para a atriz, "comprometida, bem-humorada, afetuosa e competente"
INFLUÊNCIAS Aulas de tiro e "instinto mesmo"
O QUE NÃO COLOU Atuação sofrível de cenas dramáticas às de ação; "Nunca havia tocado numa arma", confirma

NOS EUA ELA É

NOME Mariska Hargitay
IDADE 46 anos
SALÁRIO US$ 400 mil por episódio, que são cerca de R$ 705 mil (ou US$ 9,6 milhões por temporada)
PERSONAGEM Olivia Benson
PERFIL A detetive júnior foi investigar crimes sexuais por causa de suas raízes. Ela nasceu após sua mãe, alcoólatra, ter sido estuprada
INFLUÊNCIAS Cita como séries preferidas "Deadwood", "Seinfeld" e "Arrested Development". Entre os colegas, Daniel Day Lewis, Robert de Niro, Jack Nicholson, Meryl Streep, Jodie Foster
O QUE COLOU Ganhou o Emmy em 2006 e o Globo de Ouro em 2005. É um dos mais altos salários da TV americana e já foi confirmada a 12ª temporada do seriad.
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