sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Saiu na Folha de S. Paulo...
Fomos absolvidos! Não pela história, mas pela genética. Permita-me o Marcelo Leite, editor de jornalismo científico da FSP, me apropriar e comentar sua notícia. Dava-se quase como certo que os marinheiros europeus, nas suas visitas ao Mundo Novo - libertino e desnudado, era o que achavam -, contaminaram a Europa (inocente) com o virus da sífilis. Um estudo realizado na USP desmente essa velha afirmação. Alunos da disciplina de genética, orientados pela Dra. Sabine Eggers, estudaram o efeito da evolução darwiniana na medicina através de doenças em vestígios fósseis e descobriram que - os detalhes são técnicos demais para meu precário conhecimento em genética - a bactéria transmissora deve ter surgido no mundo e, consequentemente, transmitida ao ser humano há pelo menos 4 mil anos. Ou seja, deve ter se desenvolvido junto com a "profissão mais antiga do mundo" (isso é uma presunção minha). Mas o mistério continua, pois ainda não foi possível determinar de onde veio tal doença, qual o primeiro continente ou região a ter "fabricado" este mal que assolou a Europa do século XVI em diante e que ainda atinge muitas pessoas, principalmente em regiões pobres. Segundo Marcelo Leite, o número de casos de sífilis congênita mais que dobrou entre 1998 e 2006, no Brasil, passando de 2.840 para 5.749.
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